A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das
futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição foi criada para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia concluiu que a fragmentação da floresta, além das queimadas, tem contribuído para o efeito estufa, visto que a decomposição dos restos de vegetais (remanescentes de abertura de estradas, de projetos agropastoris) libera gradualmente dióxido de carbono para a atmosfera. Além disso, a fragmentação favorece a extinção de espécies animais e vegetais.
Das áreas florestais, ainda resta a Amazônia, mas como vimos, a devastação já se encontra em processo. Esse processo tem para o ambiente conseqüências relativas a, entre outros, três importantes fenômenos:
· O primeiro se refere à circulação geral da atmosfera.
· O segundo fenômeno diz respeito as enchentes. Na ausência de árvores, o ciclo das chuvas é modificado, a água não é retida no lugar que cai, dirigindo para as partes mais baixas do relevo.
· O terceiro relaciona-se à erosão. O impacto direto das águas sobre o solo desprotegido de árvores acelera sua desagregação e transporte.
Desta forma, é preciso que se repense a forma de utilização e dos recursos oriundos da floresta. O
solo, após o desmatamento, se torna altamente vulnerável a radiação solar, aos ventos e às chuvas, que varrem a camada protetora do solo, húmus, tornando-o rapidamente empobrecido e, consequentemente, inútil, fazendo com que novas áreas sejam abertas no interior da floresta. A abertura de pastagens e a extração ilegal de madeira, além da caça ilegal, são atividades altamente prejudiciais e insustentáveis.
Até a próxima!
Henrique Pontes
Nenhum comentário:
Postar um comentário